Nos dias de hoje é extremamente improvável, uma vez que o protocolo de biossegurança , se seguido corretamente, impõe barreiras físicas a todo equipamento-instrumental que não seja autoclavável.Tudo que é tocado pelo profissional cuidadoso é descartado ou autoclavado.Na foto abaixo pode-se verificar, assinaladas, as barreiras físicas trocadas a cada paciente.

Dependendo… As restaurações devem ser analisadas criteriosamente, de preferência com o auxílio de magnificência. Caso apresentem bordos íntegros e ausência de fissuras nas paredes do elemento dentário, as restaurações podem ser mantidas. Se apresentarem linhas de descontinuidade em relação ao dente , ou se este apresentar fissuras, devem ser removidas e substituídas por materiais adesivos, que promovem melhor integração com os tecidos dentários, possuem mesmos coeficientes de expansão térmico linear e de elasticidade, mantendo uma unidade com a estrutura natural. O amálgama é um material de dureza superior ao dente e que sofre amassamento e expansão tardia, o que pode acarretar na fratura de paredes do dente. Cumpre ressaltar que uma vez aplicado, o amálgama torna-se um material inerte, não apresentando risco algum ao indivíduo. No momento da remoção aconselha-se uso de isolamento absoluto e bomba a vácuo para evitar a aspiração de vapores de mercúrio.

Atualmente nosso consultório possui um programa de recall que avisa o paciente quando for momento de marcar nova consulta, sempre de acordo com o perfil do indivíduo, determinado durante o tratamento e reavaliado no momento da finalização. O mesmo paciente que pode ser aconselhado a retornar em 4 meses, num outro momento, pode ser chamado uma vez ao ano. É muito importante ter o risco individual avaliado, quer seja do ponto de vista periodontal ou controle de lesões endodônticas. Em crianças, na fase de de dentição mista , é de extrema importância acompanhar o momento de erupção de cada elemento, avaliando a indicação de aplicação ou não de selantes de fóssulas e fissuras.

Assim como os dentes naturais apresentam problemas que podem acarretar em sua perda, os implantes que os substituem também podem. Muitas vezes, quando isto ocorre, temos grandes perdas ósseas que requerem onerosas e demoradas regenerações antes da realização de um novo implante.

Sim, procure o dentista. Quando a gengiva sangra é sinal de perda de epitélio, última camada de tecido que recobre todos os elementos de suporte e os protege. As razões podem ser desde gengivite a periodontite, quando temos perda de tecido ósseo na região. O simples acúmulo de biofilme causado por deficiência na higiene pode ser o agente etiológico a ser corrigido com profilaxia bem conduzida e orientação de hábitos saudáveis de limpeza pelo paciente. Quando não tratada a gengivite pode evoluir para periodontite, exigindo às vezes complementação cirúrgica. Restaurações falhas e próteses mal adaptadas podem facilitar a ocorrência de patologias nos tecidos de suporte. Cumpre salientar que bactérias presentes na cavidade oral podem ser responsáveis por ocasionar doenças em órgãos como coração, pulmão e rim, basta lembrar que a corrente sanguínea é a mesma que percorre todo o organismo.

O apertamento, que é o fechamento dos dentes com maior intensidade, assim como o bruxismo, que é quando se range os dentes, tem inúmeras causas, na maioria das vezes alheias ao posicionamento interdental e relacionadas ao stress e sistema neuro vegetativo. Assim como a determinação da causa exata, a cura definitiva é extremamente difícil. Na realidade as placas interoclusais muito utilizadas visam minimizar o desconforto provocado pelo bruxismo ou apertamento, mas não resolvem o problema em si. Exercícios de alta intensidade como musculação e corrida tendem a agravar o quadro, da mesma forma que atividade de relaxamento como yoga tendem a diminuí-lo.

O ronco resulta do estreitamento do espaço na orofaringe causado pela retro-posição da língua nesta região, agravado pelo relaxamento muscular durante o sono. A redução do espaço faz com que o ar produza o som, o ronco, e também a apnéia do sono, que é quando o paciente deixa de respirar por tempo reduzidíssimo, mas que ainda assim pode ser grave. A placa para apnéia mantém a mandíbula avançada em relação a maxila, consequentemente preservando o espaço para passagem do ar e a respiração, impedindo o ronco. É um aparelho confortável, propicia um sono mais profundo e reparador, reduzindo drasticamente os episódios de apnéia e os riscos inerentes a mesma.

O clareamento não faz mal ao dente quando é bem planejado e conduzido. A indicação do procedimento exige cuidados prévios que incluem tratamento de cáries e recobrimento de superfícies de tecidos dentinários que possam promover sensibilidade ao agente clareador, como o cemento radicular exposto nos casos de retração gengival. O clareamento deve ser realizado unicamente sobre esmalte. Há vários métodos de clareamento, sendo o mais efetivo o doméstico que requer a confecção de moldeira individual e uso das mesmas com o agente clareador aplicado entre uma a 6 horas, na dependência da concentração do produto indicado. Não há restrições no consumo de café ou outros produtos com corantes como vinho e molhos prontos. Oferecemos um protocolo de clareamento efetivo, quer seja de consultório ou doméstico, que se seguido, impede o desconforto da sensibilidade. Após a obtenção do resultado desejado, é necessário o polimento das superfícies clareadas e aplicação de flúor, razão porque desaconselhamos a realização de clareamento sem a devida supervisão profissional.

As solicitações de exames laboratoriais complementares como por exemplo os de sangue e de urina, os radiográficos, os tomográficos, os de ressonância magnética e as internações solicitadas por cirurgiões-dentistas não poderão mais ser recusadas pelos planos de saúde. A determinação vale também para profissionais que não pertençam à rede credenciada. A decisão foi publicada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) na Súmula Normativa número 11, de 20 de agosto 2010. De acordo com a Súmula Normativa N0 11, o cirurgião-dentista tem autonomia inclusive para solicitar a internação em casos pertinentes à odontologia e/ou à medicina conjuntamente. Neste último caso, a equipe cirúrgica continua a ser chefiada por um médico, conforme determina o artigo 6° da Resolução CFO 003/99, respaldada pela Resolução CFM 1536/98. A cobertura dos procedimentos odontológicos se dará respeitando o rol de procedimentos previstos pela ANS- Agência Nacional de Saúde. A ANS, apenas ratificou o que diz a Portaria do Ministério do Trabalho e Emprego n° 397 de 2002, que estabelece, dentro da Classificação Brasileira de Ocupações (CBO), a competência do cirurgião-dentista em solicitar exames complementares, como radiografias, ressonância magnética, solicitação de risco cirúrgico e exames de laboratório em geral, e internação dentro de sua área de atuação.